Desejaria eu a morte do ímpio?"
Ezequiel 18:23
Conta a historia que num belo dia numa colmeia, ao se levantar, uma família de abelha vê sua casa ameaçada. A abelha operária, encarregada da proteção da colméia, sai para defender sua casa, mas antes mesmo dela atacar o inimigo, num instinto próprio, seu pai toma a frente da situação, da uma ferroada no inimigo e morre.
Embora quando pequena lhe foi contata o porquê de ter nascido e seu objetivo, a jovem abelha operaria nunca tinha visto cena como aquela.
Depois da morte de seu pai ela nunca mais foi à mesma. Sempre que se sentia ameaçada fugia.
Neste tempo de fuga, ela ouviu Inúmeras conversas de camponeses que foram picados. Varias foram às vezes em que os nomes de suas amigas já mortas, foram mencionados por pessoas que tinham sido vitimas de suas picadas, mas ela nada, aos olhos das pessoas aquela pobre abelha não existia, nunca era lembrada. E assim aquela abelha foi seguindo a vida, sem tocar, sem picar e sem marcar pessoas. Renovou-se gerações e gerações de abelhas e nada da pobre abelha cumprir o seu propósito. O tempo foi passando e a cada dia mais, a angustia e o vazio existencial fora tomando conta dela.
Passaram-se algumas décadas e a pobre abelha infeliz, solitária e agora velha, estando a ponto de morrer, começa a olhar para a sua historia e se vê morrendo como uma indigente, morrendo como uma desconhecida aos olhos do mundo. Num momento de lucidez a pobre abelha aceita o propósito para qual ela foi criada, propósito este que era picar pessoas, deixar sua marca através da defesa de seu território, e por cosequencia morrer e ser lembrada por alguém. Embora mais lenta pelo calejar dos anos e sem muito tempo a perder, ela sai à procura de alguém que pudesse picar.
A já senhora abelha tem a idéia de ir a um lugar movimentado. Vê uma criança e quando se prepara para aplicar seu ferrão, a criança mais rápida escapa. Vê um jovem, mas pela limitação da velhice, não consegue êxito em alcançá-lo. Olha de um lado para o outro e avista um executivo que por causa da correria do dia-a-dia anda a passos largos, e também já não consegue alcançá-lo. Vê um mendigo, fraco a passos curtos, mas quando tenta injetar o ferrão, percebe que não tem mais forças para investir naquela carne, dura e calejada do sofrido homem. Desesperada e à beira da morte, avista uma multidão seguindo algo, a multidão entra em um cemitério e quando o caixão é aberto à velha abelha entra pelo paletó do defunto e o ferroa. Embora sabendo que estava a poucos minutos da morte, a velha abelha acredita ter cumprido seu propósito, contudo, aquele homem foi tocado tarde demais e ela morreu sem nunca ter sido lembrada por ninguém.
Aprendemos com esta historia que nascemos com um propósito. Deus nos fez com um propósito, e em quanto não cumprirmos o propósito para qual fomos chamados, não seremos felizes. Quanto mais longe do propósito eu estiver mais eco minha alma fará, mais vazio meu interior será. Nossa alma assim como a daquela abelha sente desejo de tocar vidas. Aquela abelha viu sua vida passar sem propósito, e quando caiu em si, foi tarde demais. Ela somente passou pela vida, não tocou ninguém!!! E você, tem vivido o propósito principal? tem vivido o grande propósito ? tem tocado pessoas ou tem-se permitido ser tocado?Lembre-se: somente ha esperança ,enquanto houver vida!
Que Deus os abençoe, muito!!!
Por;
Carlinhos Candido
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Só para dizer: muito bom!
Bruno Nunes
Paz amado,encontrei teu blog no do Hermes Fernandes,o nome dele(BLOG) me chamou atenção então
cliquei,é uma benção teu blog...
Se vc quiser da uma olhadinha no meu será uma alegria receber a sua visita.
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Graça e Paz