Em um longo e demorado vôo, desses que dá tempo de jantar e almoçar dentro do avião, aconteceu um fato no mínimo intrigante.
Uma aeromoça se aproximou de um passageiro e lhe ofereceu um para-quedas, afirmando que com aquele para-quedas sua viagem iria ser muito mais confortável, muito mais feliz, que na companhia dele nunca mais teria problemas em suas viagens, e que até seu conceito de viagens aéreas mudaria a partir daquele momento. Bom, depois de tanta insistência, o homem o aceitou, prendeu bem forte em suas costas e sentou-se, quer dizer, tentou sentar. O para-quedas ocupava quase todo o espaço da poltrona, deixando-o nada confortável. Nesse momento já é hora de começar a duvidar das palavras da aeromoça. Mas nosso personagem resolve acreditar por um pouco mais de tempo e esperar para ver se a situação mudaria. E mudou mesmo! As pessoas a sua volta começaram a rir dele, apontavam para ele e o chacoteavam por estar de para-quedas e tentando equilibrar-se na poltrona. A partir deste momento ele não agüentou mais, começou a chingar o para-quedas, chamando-o de inútil, disse que não acreditava nele, que na verdade ele nem existia, e enquanto falava mal tirou-o e colocou sob sua poltrona.
Em quanto isso em outro vôo a história se repete sob circunstâncias diferentes.
Uma aeromoça aproximou-se de um dos passageiros e lhe ofereceu um para-quedas enquanto lhe explicava o que estava para acontecer. Disse ao passageiro que haviam encontrado um grande problema no avião, e que por enquanto o vôo seguiria estável, mas que certamente em algum momento cairia. Mais do que de pressa o passageiro pegou o para-quedas de suas mãos, prendeu-o bem as suas costas e neste momento não estava muito preocupado se iria se equilibrar na poltrona ou iria sentar-se no chão mesmo.
Nesta parábola, o avião é o mundo, o vôo é a nossa vida e o para-quedas é Jesus.
Temos aqui duas formas em que o evangelho de Cristo está sendo pregado. Uma é o evangelho da facilidade, da prosperidade, onde se troca Jesus por promessas de conforto, felicidade, uma vida estável, família transformada, muito dinheiro e tudo mais. É fácil “aceitar”, ou melhor, receber Jesus como ônus por essas “bençãos”. O problema é que quando o evangelho de verdade começa a aparecer, não se torna tão fácil permanecer com esse Jesus negociante.
Quando uma pessoa aceita Jesus em troca de promessas, na adversidade O abandona. Coloca toda a culpa das desgraças da vida nEle, e o joga para debaixo da poltrona.
Receber a Jesus não é fazer uma troca com Deus. Mas sim entregar-se a Ele reconhecendo que sua vida não é o que Deus espera que seja, na esperança que o Espírito Santo produza o verdadeiro arrependimento, há a necessidade humilhar-se a Ele (Mt 5.3-12), de escolher o que é certo em lugar do que é fácil, de dedicar a sua vida em favor dos outros mais do que de si próprio, de mudar os valores mundanos pelos valores de amor e justiça ensinados por Ele.
Jesus veio e levou sobre si todas as nossas iniqüidades, e se dispôs como para-quedas para nos salvar das desgraças que virão, isso não significa que não haverá mais sofrimento, dificuldades, doenças e morte, mas sim que Ele passará isso tudo junto de nós.
Imagina agora a aeromoça vindo oferecer café ao homem do segundo vôo, e em uma tribulação derrama todo o café quente sobre o pobre homem. Qual seria a reação dele? Colocaria toda a culpa no para-quedas? Pelo contrário, se apegaria mais ainda a ele com maior esperança de tempos melhores depois desta viagem.
O “Para-Quedas” está a disposição! Basta aceitá-lO.
Gostei demais do seu blog. Parabéns!
Já estou seguindo.
Aproveito para lhe convidar a visitar meu blog, e se desejar segui-lo, será um honra. Fique também à vontade para comentar.
Forte abraço.
www.hermesfernandes.blogspot.com
òtima IDEIA ! vou fazer umas adaptações e utilizar na evangelização em uma escola pelo menos 200 pessoas escutarão essa parabola, e pela graça de Deus muitas serão salvas.. hoje a noite !!! uuhhhuuuuull Obrigado quem fez o Blog muito interessante os posts....
Fantástica ilustração!!
Top das galáxias.