"Que estás nos céus" - Nosso Pai é Deus, não tem intermediários, pois Jesus ensinou a orar diretamente a Ele que está nos céus, não tem representantes em imagens, estatuas, santos ou qualquer outro tipo de deidade.
Há um grande problema relacionado com a oração do Pai Nosso. A forma com que a usam leva-a a contradizer exatamente o que o próprio Jesus ensinou a respeito dela.
O texto de Mateus 6.7-8 relata as palavras de Jesus a respeito da oração - "E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que por muito falarem serão ouvidos (...) pois vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes mesmo de vocês pedirem" - deixando bem claro que a oração que ensinaria seria um modelo de princípios, e não para ser decorada.
"Vocês orem assim: Pai nosso (...)". Trocamos o "assim" por "isso". Jesus ensinou a orar assim como a oração do Pai nosso, e não orar o Pai nosso, porque isso seria somente repetição.
Analize um pouco o que diz esta oração:
"Pai nosso" - Já deixa claro que o Pai não é meu, e sim nosso, pressupõe que não se está fazendo uma oração egoista, pois se o pai é nosso, logo não estou só.
"Que estás nos céus" - Nosso Pai é Deus, não tem intermediários, pois Jesus ensinou a orar diretamente a Ele que está nos céus, não tem representantes em imagens, estatuas, santos ou qualquer outro tipo de deidade.
"Santificado seja seu nome" - A palavra "santo" significa separado, e nesta oração eu me comprometo a separar o nome de Deus dos conceitos equivocados que o mundo sugere, pois Deus não se limita a nenhum conceito humano.
"Venha o teu reino" - O texto de Rm 14.17 nos mostra que o Reino de Deus é paz, jutiça e alegria no Espírito Santo. Quando peço que venha o reino de Deus, eu estou reconhecendo que só há paz, justição e alegria com o auxilio dEle, e também me comprometo a estabelecer estes valores por onde estiver e enquando viver.
"Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu" - No céu não existe desobediência, porém na terra a situação é muito diferente, orando assim eu estou dizendo que me proponho a obedecer e a receber os benefícios de Jo 14.15-14.
"O pão nosso de cada dia nos dá hoje" - O Pão aqui fala de todas as necessidades básicas, e de novo é "nosso", não é meu, não devo orar somente pelas minhas necessidades, devo orar por mim e por todos aqueles que fazem parte da minha comunidade. O pão é de cada dia, que mostra que devemos orar todos os dias. Deus se agrada de ter filhos que colocam diariamente sua dependência nEle.
"E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores" - Dívida aqui fala de todo tipo de ofensa que possamos sofrer ou causar. Porém mostra-nos que para recebermos o perdão é preciso perdoarmos primeiro todos nossos ofensores, isso é uma condicional. Lembremo-nos de que o perdão é quem permite que haja relacionamentos duradouros, com isso, se não somos perdoados, automaticamente não temos relacionamento com Deus, que por sua vez, pode querer não ouvir nossa oração.
"E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal; porque teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre" - A maior tentação de que devemos fugir e que precisamos de Deus para não cair nela é a de reinar sobre nossa própria vida. Por isso Jesus ensina a pedir ao Pai que não nos deixe cair na tentação de tomar para nós o Reino, pois o Reino é dEle, e sempre será dEle. Todos os dias precisamos lembrar-nos disso.
"Amém" - É o mesmo que dizer "assim seja" ou "eu concordo".
Não repita o Pai nosso sem esse entendimento. Ore diariamente esta oração, mas faça com suas próprias palavras, pois na escola de Deus o decoreba reprova.
Com muito carinho,
Edu Dantas.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
É isso mesmo. è uma oração modelo, mas também não acho que seja errado repeti~la.
Continue blogando, porque gostamos de ler. Bençãos. Raquel